mas não passam de expansões sem maior originalidade e sem invenção poética. Sua dicção é castigada e concisa, mas frequentemente muito inflada quando não prosaica.
Entre as poucas poesias de Alves Branco que chegaram até nós(176) Nota do Autor encontra-se também uma à primavera, mas que é muito inferior à de Paranaguá. Deu, além disto, provas de seu amor à liberdade em sua "Ode à liberdade" (em 1820, ano em que tomou parte na Constituinte portuguesa, a melhor de suas produções) e de seus sentimentos patrióticos numa série de odes "Ao dia dois de Julho (da província da Bahia)". Estas últimas, compostas por oportunidade da evacuação da Bahia pelas tropas portuguesas a 2 de julho de 1823 (177) Nota do Autor não passam de crônicas mescladas de uma série de exclamações, e cantam as façanhas dos habitantes da Bahia.
Em Domingos Borges de Barros, visconde de Pedra Branca, o poeta e o homem de Estado possuem relações muito mais íntimas que nos três precedentes. Como fosse herdeiro de fortuna considerável, depois de se haver bacharelado em Direito, ficou algum tempo em Lisboa, ocupando-se apenas de poesia e frequentando os poetas mais célebres do tempo, como Bocage, Nicolau Tolentino, Francisco Manoel e José Agostinho de Macedo.
A amizade que o ligava a Francisco Manuel e a Hipólito da Costa, redator do "Correio Brasiliense" o pôs em contato com as ideias políticas e literárias então programadas na França. Sua permanência neste país não fez mais que fortificar suas opiniões, e na sua volta