que a omissão de um deles não produza nenhuma lacuna importante em nossa história.

Nestas circunstâncias, acreditamos de nosso dever contentarmo-nos em nomear três, que nos pareceram os mais importantes entre os de que conseguimos formular um julgamento.

De início, Álvaro Teixeira de Macedo, autor de um poema intitulado "A Festa de Baldo": poema misto em oito cantos (Lisboa, 1847, 8°, 94 p.). Varnhagen diz desta obra (o. c. p. LIII) que, malgrado alguns defeitos como o prosaísmo de muitos dos seus versos e o desenvolvimento defeituoso das ideias, é o melhor poema herói-cômico do Brasil. Espera que a sua popularidade com o tempo só tenha que aumentar e que ocupará, assim, dentro de um século um lugar bem mais importante na literatura nacional.

Varnhagen, amigo de infância de nosso poeta, diz dele apenas que se dedicou à diplomacia e morreu aos quarenta e dois anos, como representante do Brasil na Bélgica. Deve ter nascido, portanto, no começo do século, e ter terminado sua carreira entre 1847-1849.(200) Nota do Autor Era um homem de conhecimentos extensos e grande conhecedor da literatura inglesa. Rigoroso em seus princípios, mas de humor muito jovial, sofreu muitas desgraças que, unidas a uma constituição muito frágil, abreviaram provavelmente os seus dias.

Seu poema é, ao que parece, um espelho fiel de suas opiniões religiosas, políticas e sociais e de sua maneira