amplexo. Tão luxuriante é o desenvolvimento da planta assassina que os seus galhos vigorosos e a sua espessa folhagem não nos deixam ver, a uma primeira observação, a estipe inteiramente escondida de que suga a seiva. Com efeito, é tão somente no alto da palmeira que algumas folhas em leque escapam ao inimigo e se lançam para o ar e para a luz como para fugir dele. A infeliz planta, contudo, não poderá viver por muito tempo: mais alguns dias e a sua morte fará soar para o assassino a hora do castigo.
Vegetação
Alguns passos adiante, na mesma avenida, depara-se-nos outra prova, e encantadora, de exuberância da vida vegetal. Num dos lados da avenida, eleva-se o esqueleto duma casa: ruína ou construção inacabada em abandono? Não o sei. O que seja, não tem mais do que os muros abertos nos lugares das portas e janelas. Mas a natureza completou o edifício: cobriu-o com um belo teto de verdura, atapetou-lhe os muros com plantas engrinaldadas em volta dos vãos arruinados, transformou o interior vazio num jardim de sua escolha, e a casa deserta, na falta de outros habitantes, serve pelo menos de abrigo aos passarinhos. É um quadro admirável e sempre que passo em frente dele desejo possuir o seu esboço.
O Mercado – Canoas de índios
Chegando à cidade, fomos direito ao mercado; está situado perto da margem do rio e foi com vivo prazer que vimos abordarem as canoas dos índios. A “montaria” (é o nome que eles dão às suas embarcações) é longa e estreita, e tem numa de suas extremidades uma