Felizmente ainda, o testemunho espontâneo de outros brasileiros e as felicitações que recebi do Rio de Janeiro, onde o meu volume — muitas vezes reclamado — não mais se encontra nas livrarias (por que motivo?), bastam para que eu me mantenha no firme propósito de que bem vi e bem transmiti as impressões recebidas.

Entretanto, devo confessar que alguém me inquiriu a propósito do título adotado.

"Então! (escrevem-me do Rio do Janeiro) o seu livro denomina-se O Brasil tal qual é, e não se refere, nem às fontes materiais do país, nem à sua organização interior, nem às suas tendências retrógradas, acanhadas, chinesas (sic), nem à sua decadência atual, nem ao seu futuro, que será funesto, se a emigração europeia persiste em dar-lhe as costas? Evidentemente o seu trabalho contém uma lacuna importante, lamentável, e essa lacuna me autoriza a sustentar que o título da obra não se justifica."

À primeira vista, achar-se-á fundamento nessa crítica, e nada me impedirá repartir com o meu editor — autor do título — o que lhe cabe de responsabilidade.

Tentarei provar, contudo, que o nosso erro é menor do que parece. Temos culpa, sem dúvida. Mas somente aos olhos da gramática. Só esta terá o direito de reclamar contra o título.

Realmente, não se trata de árida e insípida monografia o que intentei escrever. Esse gênero de trabalho