Se os estados secessionistas triunfam, o tráfico, perseguido pela reprovação geral dos povos cristãos, ferido de morte pela aplicação inexorável do Bill Aberdeen, recobrará novas energias.
A Espanha, Portugal, o Brasil agrupam-se em torno da bandeira protecionista, e de novo, carregamentos humanos, comprados por preço vil nos depósitos africanos, virão negar, em face da Europa fremente, os progressos tão enaltecidos da civilização e os preceitos da lei divina.
O desafio insolente, lançado à ciência e à consciência pública pelo governo de Richmond, foi suplantado pelo de Washington.
A escravatura ousa proclamar o seu direito de viver, direito esse que ela não se vexa de afirmar em nome do princípio democrata.
Que horrível blasfêmia!
Entremos na arena.
Experimentaremos estender o monstro por terra, e depois de haver desvendado os seus atos mais ocultos, sacrificá-lo impiedosamente no pelourinho da opinião pública.
Do papel confiado à mulher de cor, ao mulato, ao mestiço e à branca, na sociedade escravagista, ressurgirá por certo um ensinamento útil.
Enfim, o capítulo consagrado à organização da família acabará de demonstrar a que grau de desmoralização, por consequência, a que excesso monstruoso