cintura ao braço do taciturno Valcoreal. Fruchot, Manuela e eu íamos atrás. Todos, é inútil repetir, traziamos armas em punho, prontos para receber os índios, se o seu capricho tentasse impedir o nosso caminho, o que não era provável.

Enquanto os capitães caminhavam silenciosamente, Fruchot e eu nos entretínhamos com a tática de pérfido ardil e fria intrepidez, empregada pelos botocudos e o chefe monhambala, nessas circunstâncias.

A oferta da cachaça feita pelo velho pajé a Gregório, e as palavras de agradecimento deste, teriam em rigor bastado para estabelecer um acordo entre os índios e o negro.

Depois da captura de Gregório, os dois prisioneiros tinham podido entender-se, mesmo diante dos mulatos. Nestas conjunturas perigosas, uma palavra, um gesto, um olhar, valem por longos discursos.

Tio Barrigudo tinha conseguido comunicar ao escravo a sua esperança de ser socorrido pelo botocudo fugitivo, e o escravo, por sua vez, devia as suas instruções a Lázaro, enquanto este lavava as feridas de seu chefe.

Os sinais enviados por ele, com rugidos e assobios, imitando as vozes do jaguar e do suruquá, tinham sido explicados a Gregório por tio Barrigudo, que lhe recomendou estivesse de guarda, porque o libertador se aproximava.