Sobre as margens do rio dos Ilhéus, enfim, o ex-gozador inspira-se em Bentham, o utilitário, em Owen, o racionalista, em Jacques Harrington, que tem por pai o chanceler Tomas Morus e por avô o divino Platão. Compõe um código engenhoso, tratando da emancipação dos escravos e da regeneração da raça negra.

Devo, porém, deter-me aqui, para não dispersar por antecipação o assunto de publicações futuras.

Os Mártires da Civilização estão sendo anunciados. Eles aparecerão por certo. Então, respeitando escrupulosamente a verdade, poderei traçar, nas descrições dramáticas, a dolorosa história da emigração.

Esse livro, curioso entre todos, conterá (se é que compreendi bem o alcance filosófico da primeira à última página) uma lição severa.

Voltemos ao meu antigo camarada de Charlemagne.

No momento em que o cortejo fúnebre lhe havia, a ele também, impedido o caminho, Fruchot seguia para os Correios, onde havia, segundo lhe disseram, uma carta com o seu endereço. A febre amarela fazia-lhe um medo horrível, e ele decidia-se a deixar momentaneamente o Rio. Daí a razão da sua pressa em ir buscar a carta, cujo conteúdo lhe devia permitir fixar a época da partida.

Tudo vinha a propósito. Perguntei-lhe se queria embarcar comigo para a Bahia.