Ueber die Lais, Sequenzen und Leich; Rosa de Romances; Ueber sine Sammlung spanischer Romanzen in Fliegrenden Blattern auf der Universitasbibliotk zu Prag (Viena, 1850); Studien zur Geschichte der Spanischen und Portugiesischen Nationalliteratur (Berlim, 1859; traduzido por Menéndez y Pelayo, Madrid, 1896). Com Conrado Hoffmann publicou uma coleção de romances espanhóis mais antigos, intitulada Primavera y flor de romances (Berlim, 1856). Publicou alguns artigos, entre eles Jahrbucher der Literatur, e muitos mereceram edições, como Beiträge zur Geschichte der kastilischen Nationalliteratur (Viena, 1832); Ueber altfranzosische Romanzen und Hofpoesie (Viena, 1834); Ueber Romanzpoesie der Spanier (Viena, 1837); etc. Para a tradução alemã de Geschichte der spanischen Literatur, de Ticknor's (History of Spanish Literature) contribuiu Wolf com eruditas retificações e edições complementares e, depois de sua morte, foi publicado um suplemento seu a essa obra (Leipzig, 1867). Seu filho e sucessor no cargo de conservador da Real Biblioteca, Adolfo Wolf (f. em 1875), fez editar uma seleção da correspondência de seu pai, com várias pessoas do mundo culto. Suas Kleinere Schriften foram editadas em 1890."
Algumas referências sobre Wolf, da História de Sílvio:
"O livro de Ferdinand Wolf, Le Brésil Litteraire (1863), tem sido, e continua a ser, com razão, o oráculo de todos na matéria, porque é único em seu gênero. O escritor austríaco foi o primeiro a fazer um quadro, mais ou menos, inteiro de nossa literatura, quadro pálido e incorreto, é certo, mas que se impõe, por estar no singular. E já lá vão bastantes anos que o livro foi publicado e até bem pouco era o compêndio oficial de nossos cursos!" (1° tomo, 3ª edição, p. 37).
Diz PINHEIRO CHAGAS:
"Publicou muitas memórias que pela originalidade e importância das investigações foram de mais proveito para a ciência do que os volumes do que nelas tratou Wolf. Foi ele um dos primeiros a adivinhar que a lenda espanhola da rainha Sibila tinha a sua origem num poema francês que depois se encontrou e foi impresso. Foi ele quem encontrou na biblioteca de Viena o primeiro volume de Romance da Raposa e quem mostrou que era o princípio do poema