onde passou resignado e na solidão este último período de sua vida. Foi para dirigir-se ao lugar testemunha dos seus triunfos, para alumiar, mais uma vez, das luzes de seu espírito os milhares de espectadores que apareceram para contemplar seus traços veneráveis. No dia da festa de S. Pedro de Alcântara, padroeiro do Imperador, a 19 de Outubro de 1854, Monte Alverne cedeu às instâncias de D. Pedro II e subiu os degraus do púlpito. Foi seu canto de cisne!

A jornada do dia 3 de dezembro de 1858 viu-o partir para a mansão da luz eterna. (204)Nota do Autor

Felizmente, os discursos de Monte Alverne não se perderam, como os da maior parte dos grandes oradores do Brasil. Cedendo a instâncias de amigos, publicou-os com o auxílio de um dos seus confrades. (204a)Nota do Autor

Se as palavras que dissemos de Monte Alverne são provas da impressão imensa que os seus discursos causavam sobre os seus ouvintes, o julgamento seguinte de um dos melhores escritores do Brasil, Joaquim Manuel de Macedo, poderá dar-nos ideia de seu efeito sobre os leitores. (Revista do Inst. vol. XVII, supl. p. 27) (205) Nota do Autor "Não