aproximar-se uma canoa, à frente da qual um índio fazia sinais de amizade. Era Cunhambebe, um dos caciques aliados dos portugueses. Desembarca, beija de joelhos as mãos do venerável Anchieta e entrega a ele uma carta de Nóbrega. Depois volta ao navio para procurar os prisioneiros. Feliz, o missionário comunica a paz aos selvagens, distribui os presentes e despede-se. A separação é dolorosa de ambos os lados. Iguassu, seu pai e Coaquira principalmente deixam chorando o apóstolo e dão-lhe ainda sua benção.
No entanto, estas esperanças de paz não duraram muito. Um bando de fugitivos tamoios traz a Iperoih a notícia de que uma esquadra portuguesa chegou a baía, tendo desembarcado muitos soldados. Foi o que se deu: Estácio de Sá tinha sido enviado por seu tio, Mem de Sá, com uma esquadra, trazendo grande número de índios, assim como os missionários Oliveira e Anchieta, com o fim de expulsar os franceses de toda a região e fundar uma cidade às margens da baía do Rio de Janeiro.
Com esta notícia, a consternação, depois a cólera se apoderaram dos tamoios. Juraram vingar a nova traição e correr às armas. O grito de guerra está, então, em todas as bocas. Apenas Pindoboçu e Coaquira se recordam das exortações de Anchieta e, temendo a cólera do céu, procuram, em vão, impedir a guerra. Os tamoios tornam-se indomáveis, precipitam-se com fúria de selvagens sobre o novo forte da Praia Vermelha, mas são recebidos a tiros de canhão. A luta continua com uma coragem crescente de ambos os lados: é obstinada e indecisa, porque depois de dois anos Estácio viu-se forçado a enviar Anchieta à Bahia para