que têm por assunto as grandes cenas da natureza, os costumes e os fenômenos particulares do Brasil. Como os de Magalhães, seus versos são livres e de metros diferentes. É pois com razão que ele chamou suas poesias "Brasilianas". As duas mais consideráveis apareceram à parte. "Destruição das florestas: Brasiliana em três cantos" (Rio de Janeiro, 1845, 8°) é uma descrição do abate das florestas virgens do Brasil, com o objetivo de obter terras lavráveis. O segundo canto, "A queimada" e a morte dos animais, principalmente das serpentes que habitam os bosques, é principalmente notável pelo brilho extremo das imagens. A segunda "Brasiliana" O Corcovado (Rio de Janeiro 1847 8°) em duas partes (I. "Sensação", II. "Panorama") é uma pintura de impressões do poeta à ascensão do Corcovado, e do panorama encantador que se oferece aos olhos, do alto desta montanha, que domina toda a baía do Rio deJaneiro. O autor prova aqui seu duplo talento de pintor e poeta. As outras "Brasilianas" aparecem em parte em revistas,(250) Nota do Autor algumas são ainda inéditas, mas é possível que seu autor as reúna proximamente em um volume que publicará na Alemanha. Além de algumas descrições semelhantes às precedentes, encerram cenas da vida campestre. São idílios brasileiros.(251) Nota do Autor