na tristeza e em lágrimas. Todo o mundo a supõe louca, não obstante o seu juízo contrário. "A Douda" perdeu sua mãe; desapareceu de repente, segundo uns numa nuvem que para puni-la gira em torno da lua, segundo outros, precipitou-se no mar do alto do rochedo negro.
Mas "A Nebulosa" tomou a orfã sob sua proteção particular. Acompanha-a por toda a parte, dá-lhe ordens e conselhos que ela escreve sobre as vagas com raios de lua.
"A Douda" aparece ao "Trovador" como um fantasma, como um ser de outro mundo. Ela pede, de início, que cante com ele : "Não é a voz de um homem, nem a de teu amante, porque eu a conheço. Esta voz, doce como a de um anjo, enche-me de volúpia indizível." "O Trovador" diz-lhe que é uma harpa e a pobre fada grita: "Não é nem harpa nem mulher, nem anjo que se deve chamá-la, mas amor que fala".
Encantada, ela escuta os sons da harpa e conjura o "Trovador" a fazer falar este amor na sua hora última, na hora de seu triunfo porque eles morrerão juntos e quer morrer embalada por esta doce harmonia. Depois, ela conta a sua história ao estrangeiro, cujo espanto cresce e pede a ele que também conte a sua. Mas este não quer atendê-la. Então, a fada declara saber quase toda e saber que ela se resume em uma única palavra "nunca".
O "Trovador" treme de ouvi-la, e, como persiste em guardar silêncio, a fada lhe diz: "Não hesite mais em comunicar seus tormentos a quem quer que os compreenda. Também amo. Conheço os desejos do amor que enchem toda a natureza e aos quais as fadas são igualmente submetidas. Conheço as dores que causam e não quero curar-me deste amor, como uma mãe conserva sua afeição pelo filho, mesmo quando ele lhe paga com ingratidão." O coração do "Trovador",