traduziu em verso e em prosa numerosos "libretti", publicados mais tarde. Além disto, escreveu em português algumas óperas originais que foram representadas. Assim, a ópera a "Volta de Columella", (Rio de Janeiro, 1857) o primeiro drama lírico cantado nos teatros de S. Januário de S. Pedro por atores indígenas ("Academia da Ópera Nacional"); antes não representavam mais do que operetas (zarzuelas e farsas). Citemos ainda "Marília de Itamaracá, ou a donzela da mangueira", drama lírico em quatro atos (Rio de Janeiro, 1854) cujo assunto foi tomado de empréstimo a uma lenda brasileira.
Poetas brasileiros conhecidos puseram-se, além disto, a escrever os textos de óperas nacionais e procuraram, assim, franquear um caminho ao lado dos da ltália.
Araújo Porto-Alegre, escreveu numerosas óperas líricas, como "A Noite de São João", "Prestígio da Lei" e que foram musicadas. Norberto de Souza e Silva fez de Colombo o herói de "Colombo ou o Descobrimento da América, ópera lírica". Só o segundo ("O descobrimento") apareceu em a "Grinalda" (p. 65-95) e não foi nunca representado, ao que sabemos.
Para estimular estas tendências, abriu-se também um concurso e de cujo julgamento foi encarregado o Conservatório Dramático brasileiro. Em seguida a este apelo, o estabelecimento que acabamos de citar, recebeu três textos de ópera, cujos assuntos são tornados às epopeias nacionais: "O Uraguai" e o "Caramuru". São os dramas liricos: "Lindóia, Moema e Moema e Paraguassu". O primeiro apareceu sob o título "Lindóia,