das Cinchoneas das margens dos altos afluentes do Amazonas, seria muito importante introduzir tal cultura, em grande escala, nas altas montanhas que estão próximas do Rio de Janeiro. As tentativas de Glaziou nesse sentido merecem ser encorajadas.
A cana-de-açúcar foi, por muito tempo, o principal objeto de cultura e ainda é bem considerável a produção açucareira; mas, de alguns anos para cá, as plantações de cana cederam lugar, em grande número de distritos, aos cafezais.
O café.
Quis certificar-me dos fatos relativos à cultura do café de 50 anos até agora. O imenso desenvolvimento desse ramo de produção e a rapidez de sua expansão, sobretudo num país em que o braço rareia, figuram entre os fenômenos econômicos mais notáveis do nosso século. Graças à sua perseverança e às condições favoráveis resultantes da constituição do solo, os brasileiros obtiveram um como que monopólio do café. Mais de metade do consumo mundial é de proveniência brasileira. E, no entanto, o café do Brasil tem pouca cotação, é mesmo cotado a preço inferior. Por que razão? Simplesmente porque grande parte das melhores qualidades produzidas nas fazendas brasileiras é vendido com o nome de Java, Moka, Martinica ou Bourbon. Ora, a Martinica exporta por ano 600 sacas de café; Guadalupe, cujo produto é conhecido no comércio pelo nome da ilha vizinha colhe seis mil, o que não daria para alimentar o mercado do Rio de Janeiro durante 24 horas; a Ilha de Bourbon não fornece mais do que isso. Quase todo o café vendido com essas denominações, algumas vezes até mesmo o de Java, provém do Brasil, e o pseudo Moka não passa, na maioria das vezes, dos pequenos grãos redondos dos cafeeiros