É isso que se nota na linguagem do povo do Norte e Centro do Brasil, embora que os escritores não correntes na evolução da Língua primem no desprezarem esse fator histórico e divaguem no ridículo da "linguagem errada", justificando-a com razões obtusas e impróprias.
O Quimbundo, como principal das línguas bantas da Língua Geral Africana, chamada geralmente LÍNGUA DA ESCRAVATURA ou LÍNGUA DA ESCRAVIDÃO, repercute em muitas centenas de vocábulos, na maioria corrutos e alterados, ou desviados das pronúncias primitivas, o que não o impediu de ser, das línguas afronegras, a que mais concorreu para formar Termos brasileiros.
Depois dele, e com firmeza invejável, o Nagô ou Iorubês, mais conhecido por Língua Iorubana ou Iorubá, que, ao inverso do que pensaram os Portugueses tornando Geral a Língua de Angola, fez-se, na sede da Colônia, em harmonia com o Gege, o dominador dos Termos dos cultos fetiches, e, sem perder a preponderância nos Termos da culinária, destarte fartou-se, com essa Língua, de vencer o Quimbundo e intervir na adoção quase integral de seus vocábulos.
Infelizmente, afora a contribuição valiosa de Nina Rodrigues e Arthur Ramos e as revelações de Manoel Querino, da Bahia, e os estudos mais modernos de Jacques Raimundo e Renato Mendonça, do Rio de Janeiro, mesmo os de Macedo Soares, incompletos, e outros aparecidos até agora, perdem de importância nesses três centros norte-brasileiros onde, nestes últimos tempos, a obra de mais interesse seria, para completar a notável de Gilberto Freire, de Pernambuco, a que demonstrasse a infância da adoção dos vocábulos afronegros no Brasil,