pois os do Acre, Amazonas e de grande parte do Pará são ricos de Termos do Calão geralmente chamado Nordestino e também do Calão Sergipano mais do que de outro qualquer, — o que não embarga ter a Amazônia os seus Calões próprios, se bem que não distribuídos nem classificados, como também não são os de outros Estados.
O Calão Maranhense, se bem que muito pouco divulgado e até, apesar de sua grande importância, quase esquecido dos coligidores de Termos brasileiros, mostra, em muitos casos, identidade com os de Pernambuco e de Bahia.
Pernambuco, pelo que já se conhece, é riquíssimo de achegas ao estudo do CALÃO BRASILEIRO.
O primitivo Calão Pernambucano desdobrou-se nesse genericamente chamado Calão Nordestino, ou da Paraíba, do Rio Grande do Norte, do Ceará e de uma parte do Piauí, próprio à zona semiárida e a uma parte da zona pastoril, — e ainda na formação de muitos Termos Sertanejos de uso corrente em todo Brasil, mas o seu Calão Praieiro não é nem propriamente pernambucano, nem alagoano, nem paraibano, nem potiguar, nem cearense, nem piauiense, mas, como o de toda a costa, desde o Pará até São Paulo, uma adulteração ou uma repetição do Calão Praieiro Baiano, especialmente o do Recôncavo, sem igual nem semelhante na área marítima de nosso país.
O Calão Alagoano quase não apresenta sensíveis variantes do Calão Pernambucano, mas o extraordinário é que ambas não influam nos Calões do São Francisco, mas só na quase deserta região das cachoeiras ou na parte não navegável do rio, cabendo ao Calão Sergipano o domínio do Baixo e ao Calão Baiano o do Médio