correr quanto antes em nosso auxílio, porquanto, conforme declarou depois, esperava que "o corpo que havia confiado às ordens do então chefe do estado maior (o marechal Braun) voltaria em desordenada fuga." No intuito de prejudicar o seu rival, Barreto havia espalhado no exército este boato e, como hábil intrigante, fizera com que logo chegasse aos ouvidos do generalíssimo que, como já foi dito, logo se dispôs a socorrer prontamente o corpo, na sua opinião, batido e fugitivo, indo com gaudio íntimo, lentamente, ao seu encontro. Mas, quando o visconde nos viu regressar em boa ordem e trazendo rica presa em gado, a expressão da coleta pareceu abandonar subitamente o seu rosto amarelo e enrugado, e saudou ao marechal, que dele se aproximou altivo, com todas as demonstrações da mais fervorosa amizade e gratidão. Mas, esta aparência afável era apenas uma máscara, ignorada do coração, pois Lecor bem percebia que Braun ganharia, com as suas proezas uma superioridade sobre ele que, fortalecida pela simpatia dos soldados, facilmente lhe arrebataria a sua forrada cama de louros. Por isso Barreto empregou todos os esforços inimagináveis para convencer o general Lecor desta suspeita e a induzi-lo, se possível fosse, a afastar do exército o marechal Braun. É fato que, em face da letra expressa das ordenações militares, este era, em todo o caso, passível de punição pois, por mais vantajosa que houvesse