História das guerras e revoluções do Brasil, de 1825 a 1835

conta do governo de Pernambuco, que a revolução de 1930 interrompeu.

Agora, felizmente, a espontânea e generosa parceria do sábio dr. Pirajá da Silva abre novas possibilidades de êxito à empresa de divulgação dos livros de Alfredo de Carvalho, há tanto tempo confiada, com fagueiras esperanças, à iniciativa fementida do nosso bibliofilismo oficial.

Assim, em seguida a esta obra deverão aparecer A Legião Teuto-Brasileira de 1851, Martius e Spix Atravez ao Piahuy, Gardner no Ceará, O Thesouro de Solano Lopez, Relação da Conquista e Perda da Cidade da Bahia pelos Hollandezes, em 1624-1625, por João Gregório Aldenburgo (trad. do original alemão), Os Recifes de Arenito e de Coral da Costa de Pernambuco, de John C. Branner (trad. do inglês autorizada pelo autor), e várias outras de incontestável préstimo histórico e literário.

É sabido que há milênios escritores militares têm advertido às nações do perigo de ser confiada a exércitos assalariados a defesa do Estado. E o historiador helênico que melhor pragmatizou a existência dos romanos, nos aquilíneos tempos, pintando os horrores das guerras de tropas mercenárias, descreveu numerosos exemplos constantes da inutilidade, e mesmo pior, da nocividade da ação dessa gente armada, sem afeto nem interesse pela pátria a que se comprometera resguardar dos ataques inimigos.

A inobservância desse preceito de ordem política, que as lutas do Peloponeso e as Razzias dos Condottieri tanto ilustraram, acarretou ao governo do nosso país, no período da independência e na época da campanha contra Rosas, lamentações de consequências muito nefastas.