História das guerras e revoluções do Brasil, de 1825 a 1835

tinham aproximado em multidão como espectadores. Com plenos poderes para, caso urgisse, atirarem sobre os revoltosos, não dispararam um só tiro, se bem que o 2º batalhão de granadeiros ainda sustentasse por algum tempo o tiroteio com os brasileiros; ao contrário, todo aquele nacional que, ao brado de "Quem vem lá?" não dava pronta e satisfatória resposta, era logo derrubado a tiro pelos soldados navais franceses, e os ingleses que só tinham ordem de garantir a pessoa do imperador e por outra forma não intervir na luta, conservaram-se sempre, tranquilamente, como meros expectadores destas cenas.

Por esta forma foi, pois, desarmado o 2° batalhão de granadeiros sem que, contra ele, se usasse da menor violência; com igual prontidão submeteu-se, ao receber a notícia, o 3º batalhão e, também, o 28° de caçadores voltou à ordem anterior. A este último não se ousou então tomar as armas, provavelmente porque se receava pudesse vir a oferecer resistência, juntamente com os colonos irlandeses aquartelados na Praia Vervelha, o que devido à excelente posição do forte poderia trazer as mais nefastas consequências; mas, a fim de afastar das vistas do povo este chamado Batalhão do Diabo, que por causa de anteriores excessos era extremamente odiado no Rio de Janeiro, foi ele, pouco depois, mandado reunir ao exército estacionado contra a Cisplatina.