fez um discurso aos habitantes de Serrito, convidando-os a reunir uma pequena quantia para os soldados alemães, que tão valentemente se batiam pela sua nova pátria, o Brasil, para que, conforme se expressava, naquele dia, em honra do Salvador, pudessem cevar-se nos seus "vícios" (sic). O resultado da coleta foi tão satisfatório que cada soldado recebeu cerca de meio táler, dinheiro prussiano, de presente de festa. Ao terminar o discurso, vivou com voz forte a S. M. o Imperador, ao marechal Braun e ao 27° batalhão de caçadores, a que todos os presentes na igreja corresponderam com ruidoso "Viva!". Também, mais tarde, quando longe de Serrito, de novo, errávamos pelos estepes da província de São Pedro do Sul, o prestimoso vigário nos visitava, com frequência, e era sempre recebido pelos soldados alemães aos quais, de ordinário, trazia fumo e aguardente, com estrondoso Hurrah!; e, mais ainda, não lhe pesou, estando o exército distante trinta milhas, enviar-nos vacas, para fortalecer com leite fresco à gente do nosso batalhão. Após algum tempo de estadia em Serrito, o nosso batalhão teve de avançar milha e meia, até um lugar em que os soldados foram aquartelados sob uns telheiros e os oficiais se abrigaram, novamente, em barracas. Tornara-se de urgente necessidade garantir, com fortes destacamentos, as vizinhanças, pois o inimigo já havia, muitas vezes, vadiado, nos lugares rasos, o rio Jaguarão e