vilania, Fructuoso Rivera foi promovido a coronel e, pouco depois, a brigadeiro do exército de Buenos Aires. O seu orgulho não consentia servir sob as ordens de outrem, e como todas as intrigas para derrubar o general Alvear fracassassem diante da firmeza do então presidente de Buenos Aires, resolveu ele, qual segundo Wallenstein, organizar por conta própria um bando de salteadores. Neste desígnio arrebanhou toda a gentalha que, de perto e de longe, pôde conseguir, principalmente índios, e penetrou no território das Missões, outrora pertencente aos jesuítas, onde procurou refazer, à custa dos habitantes, o seu bando meio esfomeado. A partir deste momento, tanto o Brasil como Buenos Aires, começaram a lançar as vistas para este formidável herói que, sem declarar os seus intuitos, reunira um exército de dois mil homens e, pondo-se fora da lei, dispunha-se a ditá-la com a espada. Ambos os governos cortejavam a sua amizade pois, tal homem, com semelhante séquito, seria bem-vindo de ambos, podendo até decidir da terminação da prolongada guerra. Mas, Rivera era bastante hábil para se aproveitar devidamente da vantagem conquistada, usando da tática soberba de deixar na dúvida e na esperança. Lisonjeava igualmente ao império e à república com a agradável expectativa de que se lhes juntaria ao seu exército com o bando que lhe obedecia; mas, protelou por tal forma a realização de suas promessas que, de