— Somente o repouso poderá curar-me. Faze calar todos esses tagarelas, eu te suplico, e, sobretudo, essa clarineta!
— Ah! Ah! Ah! Que ridículo! Queres que eu tos traga à tua presença?
— O que quero é repouso e silêncio! Exclamei, desesperado.
— Se soubesses...
— Não quero saber de nada. Quero paz. Fruchot, meu bom amigo Fruchot, vê se consegues que eles se calem! Esta algazarra vai acabar de me matar.
— Calma, meu amigo. Eles vão calar-se, eles vão calar-se. Ah! Ah! Excelente farsa! Se tu pudesses ter visto, se...
— Paz! Oh! Esta clarineta maldita!
Pouco depois todo o barulho tinha cessado. Os guinchos da clarineta e as risadas.
Soube mais tarde o que se passara.
Entre os passageiros havia um cabeleireiro e um português negociante de carne seca. Longe do meu pensamento, eu, modesto fabricante de fósforos, fazer pouco no industrial e no artista. Direi apenas que a educação desses dois senhores deixava muito a desejar.
Esses indivíduos, Fruchot, uma negra livre e eu constituíamos o pessoal pagante de bordo.
Apenas saímos da baía, tocaram para o jantar. Exceto eu, cada qual acorreu ao apelo. Logo que a negra se sentou à mesa, o negociante de carne seca e o cabeleireiro trocaram um olhar de espanto. Uma