Mulheres e Costumes do Brasil

e a cachaça eram-nos servidos à vontade. Podíamos, portanto, graças à liberalidade pouco prejudicial do comandante, consumir tantos grogs quantos quiséssemos, o que nos permitia economizar o vinho.

Os brasileiros levavam vida alegre a bordo da sumaca, e ainda mais, todos os dias, à sobremesa, faziam um exercício que lhes era muito agradável, enquanto para as nossas ideias não tinha graça nenhuma.

O leitor tem agora diante de si uma pessoa embaraçadíssima para explicar uma coisa, mas que, em todo o caso, se fará compreender.

A aparição do café era o sinal de uma explosão de suspiros surdos ou barulhentos, sempre repugnantes para os que recebiam na cara os gases nauseabundos que os acompanhavam. A primeira vez que me sentei à mesa consegui dominar o meu nojo, esperando que a minha atitude e a de Fruchot fossem apercebidas pelos passageiros.

Mas qual! No dia seguinte a mesma manobra recomeçou. Cá por mim, não estava disposto a conceder-lhes certos privilégios de que gozava Tartufo em casa de Orgon, do que dão testemunho os versos de Dorine:

"Les bons morceaux de tout, il faut qu'on les lui cède.

Et s'il vient a 'roter', il lui dit: 'Dieu vous aide!'
"