O capitão empalidecera e não dizia uma só palavra.
O terror do sr. Vermelho e dos outros passageiros era engraçadíssimo, na realidade. Resolvi então tirar proveito daquela superstição.
— O senhor não quer que eu diga...
— Não! Não! responderam em uníssono.
— Pois bem. Não desejarei mais que o...
Novos gestos de pavor.
— Que... o... que esse indivíduo os carregue.
Ufa! Quanta precaução foi preciso tomar para exprimir o meu pensamento!
— Obrigado, senhor, obrigado.
— Mas sob uma condição.
— Aceitamos, senhor.
— Os senhores renunciarão a seus suspiros inconvenientes, senão chamarei para aqui o personagem que bem conhecem.
— Perfeitamente, senhor.
— A cada suspiro eu os mandarei ao...
— Não suspiraremos mais, senhor!
— Então aceitam o compromisso?
— Aceitamos, senhor. Oh! Jesus! Jesus! Repetiram várias vezes em diferentes tons.
Feito o contrato, fomos fumar um charuto à proa do navio.
Rimo-nos muito do meu estratagema.
— Obtiveste um sucesso magnífico, graças à estúpida ignorância desses grosseirões, disse Fruchot.