Mulheres e Costumes do Brasil

Bebji, que recebem com satisfação os cumprimentos de seus companheiros.

Enquanto isso, as viandas se preparam e o festim começa.

Como seria interessante o quadro formado pelas fisionomias e pela ornamentação dos convivas! Aquelas horríveis argolas enganchadas nas orelhas e nos lábios inferiores, dentre as quais, segundo o príncipe de Neuwied, algumas têm quatro polegadas e pouco de diâmetro e a espessura de meia polegada. As cabeças raspadas, com exceção de um monte de cabelos que fica no alto. Os olhos sem sobrancelhas, e as pálpebras sem pestanas. Os membros pintados de negro, em alguns, e noutros pintados de vermelho, mas todos raiados de desenhos bizarros. Depois, esses longos mantos de pele de tamanduá que arrastam pelo chão, e braceletes de penas de ará, e a penugem brilhante, tirada do pescoço do tucano, que orna as índias. Tudo isso formaria uma pintura singular, que sem ser graciosa não deixaria de produzir grande efeito.

Não resisto à tentação de consagrar algumas linhas à toalete de Cacimuru. Esse chefe botocudo passou duas horas entre as mãos das mulheres. Seu rosto, pintado de vermelho com a pasta que se extrai da película do urucu, é dividido em quatro por uma linha cruzada, traçada com o suco do jenipapeiro. Esses traços, já desfigurados pelos batoques, tornam-se mais ferozes ainda por causa da cara horrenda do índio. Um diadema refulgente envolve-lhe a cabeça. Compõe-se