— Macaé! tu me pertences. A mim, Macaé! Radiante, fascinado, subjugado por aquele som, Macaé mergulha no lago e desaparece.
Não obstante, o pai de Miranha, um momento atordoado pela queda, levanta-se e quer continuar a perseguir o infiel. Os guerreiros explicam-lhe então o que se havia passado. Cacimuru aproxima-se do velho Jojuiam, depois de ter agarrado, pelas dúvidas, a sua esplêndida jakerá-iunni-oka.
— Jojuiam, disse ele, colocando-se em atitude de provocação, um grande ultraje acaba de ser feito ao chefe dos botocudos.
— Eu sei, respondeu simplesmente o velho.
— Seduzido pelo encanto harmonioso da mãe-d'água, Macaé abandonou a sua noiva, e Miranha deverá esta noite, por causa da fuga de teu filho, dormir sozinha na cabana do pai.
— Eu sei, repetiu o velho.
— Pois bem, considerando eu, Cacimuru, chefe dos botocudos, que o procedimento de Macaé constitui grave ofensa, exijo uma reparação pelas armas, segundo o costume dos aimorés, nossos ilustres antepassados.
— Terás a reparação, concordou Jojuiam.
O chefe aproximou-se da filha, que acabava de voltar a si, e que pedia em prantos que lhe restituissem o belo Macaé, seu esposo.
O sábio Pejaru aproxima-se de Miranha e tenta consolá-la.