até que as testemunhas declaram que os ofendidos devem estar satisfeitos.
Colocados então, um em frente do outro, em perfeita posição de igualdade, os dois adversários cruzam as varas com destreza e força.
A orgulhosa Caraíba lança-se ao meio da arena. Encontra Taira, que a esperava. Então, as duas índias atiram-se uma contra a outra, com intrepidez digna de companheiras de tão valorosos lutadores.
O combate torna-se encarniçado dos dois lados. Já as varas estão partidas e as testemunhas apressam-se em substituí-las. O duelo prossegue com iguais probabilidades. As mulheres atacam-se com o mesmo ardor. Ambas de joelhos, golpeiam-se vigorosamente, martirizando os lindos seios. Caraíba já vê correr o sangue de sua adversária. Chispas de fogo saem dos olhos de Taira. Com uma das mãos ela agarra a cabeleira da inimiga, e com a outra puxa-lhe o batoque do lábio, que se rasga.
No auge do combate, ouvem-se gritos.
Macaé! Macaé! bradam as mulheres.
Macaé! É ele! repetem, por sua vez, os guerreiros.
As testemunhas fazem um sinal e os inimigos abaixam as varas. Taira renuncia, com mágoa, à vitoria. Caraíba, mutilada, coberta de sangue, mas não subjugada, retira-se para mandar coser com um cipó os dois bordos do seu ferimento, conservando sempre um ar feroz.