irão, por sua vez, dar serenata a uma das nossas compatriotas. Então, se os trombones ousarem entrar em combate, serão facilmente abafados pelo som majestoso e formidável dos saxofones. Oh! Nesse dia a população de Parati tirará completa desforra. E a de Mangaratiba será capaz de estourar de despeito.
Eis aí o projeto que concebemos a fim de responder vitoriosamente às incessantes provocações dos nossos vizinhos. Venha conosco, e o nosso município conquistará, graças ao seu concurso, no capítulo da música, a superioridade que já lhe compete em todas as coisas. Acrescento, com o fim de destruir os seus últimos escrúpulos, que me prometeram uma comissão de cem mil réis se eu o convencesse a se estabelecer em Parati. Pois bem, dividiremos esta soma.
Encomendaremos ainda em Paris 25 saxofones e seremos bem desastrados se a venda desses instrumentos não produzir um belo lucro. Vamos. O senhor é dos nossos, pois não? Venha ajudar-nos a fazer justiça à arrogância do trombone herético e à insultante piedade dos habitantes de Mangaratiba.
Tal é o grau de ridículo a que uma tola vaidade pode atingir.
Parati queria alcançar a todo transe um professor de saxofone, pelo motivo de Mangaratiba se orgulhar do seu tocador de trombone. Possuindo o saxofone um volume de voz mais forte, o município que cultivasse o instrumento votaria ao silêncio, isto