Mulheres e Costumes do Brasil

é, à humilhação, o município adversário, reduzido à posição relativamente inferior, quanto à sonoridade.

E se os cidadãos de Mangaratiba não se pudessem conformar com a derrota, que respondessem aos saxofones com tambores, pistolas, ou mesmo canhões.

Este caso não tinha sido previsto. Ficaria para futuros acontecimentos.

Fazer estourar de despeito os moradores de Mangaratiba!

Por isso, reuniu-se o Conselho Municipal, e com ele todas as notabilidades de Parati.

Que pensar dessas duas povoações obcecadas por uma rivalidade odiosa, em que, de um lado, cada um de seus filhos tem um trombone, enquanto, do outro, se condena impiedosamente a mocidade ao culto superior do saxofone?

Reprovar-nos-ão ter incluído este curioso episódio no nosso relato?

Propondo a divisão do prêmio, e também do lucro resultante da encomenda dos saxofones, o proprietário de Parati imaginou ter-se elevado de posição. Viu-se, apesar disto, desiludido na sua esperança.

Apesar de novas e mais estreitas solicitações, apoiadas nos motivos respeitáveis que conhecemos, Fruchot insistiu em ficar neutro entre Parati e Mangaratiba.

Abusaremos em pensar que esse detalhe de costumes mereça bem um prêmio?