História das guerras e revoluções do Brasil, de 1825 a 1835

estrangeiros, convencido, outrossim de que, entre todos os forasteiros que imigraram no Brasil, os alemães eram os que lhe mostravam mais leal dedicação, deliberou conservar as tropas teuto-brasileiras e, caso urgisse, empenhar neste sentido todos os seus esforços. Isto importava, porém, em tão difícil problema que foi forçado a dissolver o ministério todo e a substituí-lo por homens que, entre o povo, gozavam da fama de liberais. Estas medidas, de fato, trouxeram, de certo modo, a tranquilidade à capital; mas, quase nada concorreram para a reorganização dos batalhões estrangeiros, pois primeiro cuidou-se de afastá-las o quanto possível da vista dos brasileiros da capital, para efetuar a sua reorganização em províncias longínquas. Com o reforço de trezentos homens, primitivamente destinados a seguir, sob o comando do coronel Schwalbach, para a ilha Terceira, a fim de ali combater contra D. Miguel e cujo desembarque fora obstado por navios ingleses, foi possível completar aqueles corpos, e se não na capital, reorganizar rapidamente nas províncias os batalhões estrangeiros, em condições muito melhores do que primitivamente.

A semente desta insurreição, que custou tantas vidas foi, inquestionavelmente, lançada pelo inspetor das tropas estrangeiras, o conde de Rio Pardo, por ter agregado a cada um dos batalhões um major português. Estes homens, educados na escola de Beresford, cujo nome ainda hoje é proferido