peito e que, se viesse a morrer, o Brasil ficaria privado do seu jubilado herói. A sua grande carreta, bem provida de vitualhas, vinhos e toda a sorte de gulodices, bem como os frequentes e não pequenos presentes que recebia continuamente dos estancieiros, garantiam a ele e aos seus cavalos, contra a penúria, e o exército que tratasse de se tirar do aperto como pudesse. O desânimo apático que se apoderara da maioria do exército, com especialidade dos brasileiros das províncias do Norte, chegou a tal extremo que o mais leve sussurro da brisa fazia tremer estas vítimas duma política imbecil; embotados e extenuados seguiam após o cortejo de fantasmas.
Finalmente, no nono dia da nossa marcha, rasgaram as nuvens prenhes de chuva, e um claro raio de sol iluminou, como a esperança na imortalidade ao justo moribundo, o nosso exército molhado e envolto em trapos e em imortalidade. Um alarido de álacre transporte fendeu os ares ao seu aspecto; cada qual procurava quanto possível se restaurar ao calor vivificante do lume celeste e secar as suas roupas esfarrapadas. Mas como nesta desventurada marcha, não fosse só a temer a perseguição por parte dos argentinos e sim também a maldição do Onipotente, a momentânea claridade depressa transformou-se no mais terrível temporal a que jamais assisti sob os trópicos, este régio domínio do trovão. Subitamente, amontoaram-se no horizonte