guarda civil e, bem assim, a Guarda Permanente e se requisitassem todos os botes do Arsenal de Marinha. Junto a um convento, chamado de São Bento, foram postados canhões; pretendia-se bombardear o ninho dos revoltosos de terra e do mar, caso estes não voltassem imediatamente à calma. Movido de medo e de pavor, chegou Lima a toda a pressa da sua casa de campo, mas não ousou mandar logo romper fogo, e sim enviou primeiro uma deputação que, por meio de súplicas e de ameaças, deveria tranquilizar os rebeldes. Mas, da ilha partiram disparos de fuzilaria e as balas vieram bater n'água junto ao bote que conduzia os emissários. Estes retrocederam apressadamente, pois nestes apertos os brasileiros não se metem de bom grado. Já que se não podia parlamentar, não restava outro meio senão o de romper de São Bento o canhoneio. A primeira bala desmontou logo uma das peças da fortaleza, isto, porém, pouco atemorizou aos chefes ali e, sem cerimônia, responderam triplicadamente à descortês saudação. Só então embarcou-se a guarda civil para cercar a ilha com os botes e dar-lhe o assalto.
O combate teria sido mortífero se os presos estivessem suficientemente providos de espingardas, pólvora e chumbo; mas, além das pesadas e avariadas peças de artilharia de posição, com que se pode atingir às grandes naus de guerra, mas dificilmente acertar em pequenas chalupas, nada