A organização nacional; Primeira parte – a Constituição

problema da riqueza nacional está circunscrito ao nosso papel de unidade comercial exportadora. Não temos, absolutamente, em vista a riqueza interna, produtora da imensa porção de gêneros e mercadorias que mais interessam a todo o mundo, porque servem para nutrir, vestir e satisfazer as primeiras necessidades humanas e que dariam trabalho e prosperidade, justamente por isso, a um número muito maior de brasileiros.

O comércio dos chamados produtos exóticos, difícil, no mercado internacional, pela instabilidade dos valores, tem sido, até certo ponto, um elemento de desvio, de desequilíbrio e de fraqueza, dentro do país, para os capitais, para o trabalho e para a economia social.

A terra nos pode suprir tudo de que carecemos para viver. Com a criação das indústrias agrícolas comuns, capazes de produção para o comércio, e com a localização do maior número possível de brasileiros em situação de poderem obter da terra, como se dá nos países mais civilizados, tudo de que pode carecer uma família, solvemos dois problemas: o de suprir, nas cidades, as populações ocupadas com outras indústrias, dos gêneros indispensáveis à vida ordinária, e o de criar conforto e prosperidade para grande número de patrícios nossos.

Localizar em boas terras famílias brasileiras é o dever elementar de assistência, imposto à sociedade pelo interesse de uma geração que se vai perdendo, na ociosidade ou no parasitismo.

Nas auberges da Suíça alemã, os herdeiros da velha aristocracia helvética encontram-se frequentemente, na mesma sala, com os camponeses da vizinhança. Não se falam ainda; a Suíça é