A UNIDADE NACIONAL: O PATRIOTISMO.
O HOMEM E A TERRA (continuação)
"As nações modernas não se formam espontaneamente: são obras d'arte políticas".
Para os fiéis do individualismo, conduzidos, como todos os adeptos e crentes das várias escolas terminadas em "ista", a aplicar inflexivelmente as deduções de seus dogmas sistemáticos, a tese apresenta todas as aparências de um absurdo. É que ele é justamente o que em boa linguagem se chama um paradoxo, isto é, uma verdade com aparência de absurdo.
Habituados, pelo falsíssimo critério do contraste entre noções extremas, a conceber o Estado e o indivíduo como entidades opostas, esses espíritos radicais são levados a crer que, resultando da ação conjunta dos indivíduos, o Estado representa uma função particular da sociedade, destinada a realizar certas faculdades limitadas, cujos poderes e cujo exercício são natural e forçosamente demarcados.
Num ponto de vista teórico, admitida a existência de uma sociedade plenamente normal, onde as faculdades sociais se desenvolvessem e