A organização nacional; Primeira parte – a Constituição

VI

A UNIDADE NACIONAL (continuação)

As verdades simples e práticas são infelizes como todas as coisas modestas; não se impõem à admiração de ninguém e os olhos dos sábios passam sobre elas quase sempre com uma ruga irônica...

Nossa existência está toda subordinada a uns tantos princípios elementares de critério, que alguns observam por hábito, e muitos desprezam; se alguém os recorda, atalha-se que são banais, mas a arte da vida prática assenta sobre estas banalidades, e as desordens da sociedade e dos homens resultam de que as esquecemos frequentemente.

Tudo está em distinguir as pequenas leis naturais da vida, a que deveriamos conformar o proceder, da soma de hábitos e preconceitos, acumulados no espírito, durante os séculos em que ele se deixou dirigir por falsas concepções dos fins da existência; em não confundir o bom senso com o senso comum.

Insistir, em estudos sobre problemas nacinais, na importância da escolha das pessoas para as posições no governo, na política e na administração, já por efeito da ação direta nos cargos públicos, já pela influência que exercem na sociedade,