á Guerra dos Farrapos. São, ao contrário, abundantes e curiosos os dados sobre a velha capital mineira.



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Chegando a Vila Rica, em 1809 já nos fala Mawe de sua decadência e do aspecto desolado dos arredores. A hospedaria em que pousou, recomendada como das melhores da cidade, não passava de um pardieiro. O jantar foi servido em mesa imunda, mais suja que a do rancho mais pobre da estrada e o quarto era desprovido de todo e qualquer conforto. Mas Vila Rica enchia a imaginação do mineralogista inglês: "Apesar das fadigas do dia, que sinceramente me dispunham ao sono", escreve ele, "meu espírito ficou durante algum tempo absorvido, refletindo sobre o lugar a que chegara e que fora o tema de nossa admiração e pensamento. Vila Rica! a capital da província de Minas Gerais e sede de seu governo; um lugar que fora considerado, durante tantos anos, como sendo o mais rico do Brasil. Impaciente por ver alguns vestígios desse esplendor, pouco dormi".

Parece que o despertar do belo sonho lhe trouxe tais desilusões, que apenas nos diz da cidade serem "suas ruas muito irregulares e tão mal calçadas, que não davam ideia favorável da opulência dos habitantes", havendo nelas "várias fontes que, embora não se possam comparar com as da Itália, são bem construídas".

Vinte anos mais tarde, Walsh achava o aspecto da cidade, vista de longe, "singularmente repulsivo e desagradável". Pareceu-lhe melhor o interior, "construída de modo estranho e dividida