CAPÍTULO VI
RIO DE JANEIRO: A CIDADE
Em mais de um ponto, por certo, haverá repetição do que já escrevemos alhures, mas que procuraremos evitar. Não é possível, porém, falar do Rio de Janeiro, dizer das impressões dos que, vindo de longes terras aqui aportaram, sem repelir esse unânime louvor, esse hosana à baía deslumbradora e sem par.
Aos que vem do norte aparece de longe, como atalaia, o Pão de Açúcar, atrás do qual se estende "uma fila de fantásticas montanhas". "As de trás, que marcam a linha do horizonte, apresentam o perfil grosseiro de um rosto humano voltado para cima, de barba e nariz recurvo", escreve o Rev. Walsh, "e chamado pelos ingleses rosto de Lord Hood (26),Nota do Autor com o qual dizem que se parece, como a secção perpendicular de Arthur Sew, perto de Edimburgo, com o de Lord Nelson".
Transposta a barra, depois de passadas as ilhotas esparsas, "enjeitadas que parecem implorar a graça de entrar", eis a baía mil vezes louvada, desde os primeiros que a contemplaram, e