o corte de um único carvalho na maior floresta da Inglaterra do que qualquer destes campos na imensa selva amazônica. Ficas, portanto, preparado para saber que quase todas as ordens de plantas contam árvores aqui entre seus representantes. Há gramíneas (bambus) de 40, 60 pés e mais de altura, às vezes erectas, outras formando um intrincado de ramos espinhosos, nos quais nem o elefante poderia penetrar. Verbenas formando árvores copadas, de folhas digitadas como castanheiros da Índia. Polígalas como robustas trepadeiras lenhosas, subindo até a copa das árvores mais altas, enfeitando-as com festões de perfumadas flores que não são delas. Em vez de tuas pervincas temos aqui belas árvores exudando leite, às vezes salutífero, outras violentíssimo veneno, e dando frutos com iguais propriedades. Violetas do tamanho de macieiras. Malmequeres (ou que podiam parecer malmequeres) desabrochando em árvores como o almieiro. As Mirtáceas são excessivamente numerosas, e notáveis por suas flores efêmeras e simultâneas. Um dia todas as de determinada espécie, esparsas pela floresta, cobrem-se de nevadas flores perfumosas; no dia seguinte nem mais uma flor. Outro grupo, sem nada que possa ser comparado na flora Europeia, é o das Melastomáceas, tão abundantes como as murtas e ainda mais rico em espécies. Estas duas famílias, com as Solanáceas e Lauráceas, formam a massa da vegetação que se vê na vizinhança das cidades. Mas de todas, a mais abundante é a das Leguminosas, entre as quais estão as árvores mais nobres da floresta virgem, alguns dos frutos mais deliciosos, alguns dos piores venenos. As plantas sensitivas, aqui chamadas dormideiras, e que achas tão