branca dos pobres nordestinos, que a fome de ouro e a tentação do látex precioso trouxeram no fim do século XIX e princípios do atual.
Muitas das vilas da Amazônia foram como essas casas que param em meio sua construção e caem em ruínas, sem que cheguem. sequer, a ser habitadas. Quando Alexandre Rodrigues Ferreira, em fins do século XVIII, descia de Barcelos até a fortaleza da Barra, inspecionando as várias localidades do rio Negro já salientava a decadência, a miséria, o abandono. Depois... Barcelos é abandonada, transferida a capital para Barra do Rio Negro, e aquela cidade, florescente por ocasião da visita de nosso grande naturalista, estava, quando por aí passou Wallace. "despovoada e quase deserta: na praia vários blocos de mármore, trazidos de Portugal para edifícios públicos nunca construídos; as antigas ruas reduzidas a veredas na mata, onde laranjais e outras árvores frutíferas se misturavam a cassias e ervas daninhas".
Em geral nas vilas e povoados as casas tinham portas e janelas abertas para a rua, entrando e saindo a gente à vontade, num modo de vida livre e familiar. "Logo que nos tínhamos instalado", conta Bates, "certo número de moços desocupados vinham espiar e fazer observações, e éramos obrigados a responder a perguntas de toda espécie".
As perguntas se prendiam, naturalmente, àquele pequeno mundo seu conhecido: algumas cabanas, a terra firme, os campos, a mandioca, a seringa, o cacau (70).Nota do Autor Os trabalhos de taxidermia