justificadas pelas observações pejorativas dos que escreviam sobre nossa gente, inventando e caluniando para ter os livros mais vendidos (que o vulgar dos leitores mais se compraz no escândalo e na sátira!), ou pelos constantes logros de que eram vítimas em sua imensa boa fé(97).Nota do Autor Depois... era a repetição em todos os tons da mesma ladainha dos viajantes do interior do Rio de Janeiro e Minas Gerais: "excessivamente indolentes" (Caldcleugh), "passam os dias na indolência" (Walsh), "orgulhosos e indolentes" (Gardner). Quando os estrangeiros se abrasileiravam, era então um desastre, formando perigoso amálgama dos defeitos de duas raças. Por isso diz Burton: "O brasileiro é bom e o inglês é bom; a mistura estraga duas coisas boas. Faz lembrar o velho rifão:
"Un ingleze italianato
E il diavolo incarnato."
Os ingleses eram talvez menos estimados e outros estrangeiros exageraram essa impopularidade (98).Nota do Autor Mas judiciosamente lembra Burton: "O Brasil, como outros povos, logrou pequeno quinhão de merecidos louvores e grande acervo de imerecidas censuras. Nem os viajantes de qualquer nação foram mais polidos para com ele que