pelos caminhos de êxodo, juntavam outras forças de atração e de harmonia. Uma nação era, na infância da humanidade, um bloco de indivíduos, dirigidos, disciplinados, confundidos, numa atmosfera de ideias, sobre o terreno prático de uma comunhão de interesses.
Ao influxo da necessidade de defesa e da proteção recíproca entre os indivíduos, ampliaram-se e desenvolveram-se, pouco e pouco, as formas das comunas humanas. Fixadas em territórios, constituíram-se as grandes massas de homens, que ainda sob impulsão de forças étnicas, religiosas, morais e históricas, tomaram, por força do agente mais poderoso da "hostilidade", nas relações com outros povos, o tipo duradouro e definido das nações de hoje. Tal é a origem das nacionalidades clássicas, nos continentes das remotas civilizações.
Os descobrimentos da América abriram nova era à história da distribuição demográfica e da evolução do homem; as novas regiões conheceram o tipo moderno de povoamento, por ocupação colonial, em camadas parciais, isoladas, dispersas, sob estímulos diferentes. No período colonial, as populações imigradas traziam, com o nexo político de fidelidade à metrópole, com a tradição patriótica e com identidade da língua e da religião, um incentivo novo e ardentíssimo. Não vinham os colonos para suas novas habitações acossados pela perseguição de hordas rivais. Aventureiros, ousados, ambiciosos, partiam seduzidos pela miragem de riquezas desconhecidas e ignoradas; incultos e sem escrúpulos, assentavam, nas zonas ocupadas, uma ordem material, feita de pequenas concessões de equilíbrio e de conciliação de interesses. A colonização das terras descobertas não se fez por