países. Resolvendo o problema da vida dos imigrantes, deixa de pé todos os problemas, que os fatores sociais, biológicos, psíquicos e econômicos levantam, em relação ao povoamento e em relação à vida nacional dos povos colonizadores e dos colonizados. Com este aspecto, é um fato que os países novos devem aceitar, enquanto espontâneo e racional, ressalvando todos os seus direitos relativos à defesa dos interesses permanentes de seu povo e de sua terra.
Só neste sentido deve ser entendido o movimento migratório, encarado em sua forma oficial com um caráter realmente exagerado, contrário a todas as conveniências.
Uma das mais fortes tendências deste século será determinada pelo impulso individual de solver o problema da miséria e dos direitos "vitais" do homem pela renovação das grandes migrações que tantas vezes abalaram a evolução humana, deslocando povos, criando e suprimindo nacionalidades. Com a cultura dos espíritos, a consciência da força individual, os poderosos meios de comunicação de nosso tempo, a crise deverá ser vagarosa, gradual e pacífíca. Os países novos, e o Brasil mais que qualquer outro, estão realizando, no processo desta fase da evolução humana, a imagem inversa da lenda mítica da Torre de Babel, confundindo e associando homens das várias línguas, raças e religiões, espalhadas por todos os cantos da terra.
Esta perspectiva deve ser encarada, desde já, no interesse da população atual e no do caráter da sociedade política que estamos esboçando.
O fenômeno, habitualmente atribuído à degeneração do tipo brasileiro, da superioridade dos