evolução humana. O interesse humano não está, entretanto, em nosso tempo, na apropriação imediata de regiões inexploradas, com perpetuação, nos países novos, dos costumes que fizeram do homem um esbanjador aventureiro das riquezas naturais da Terra; não está em estragar a terra e anular o homem, transformando aquela em desertos, e fazendo deste um parasita, mais ou menos polido e rico, que não deixa às gerações futuras senão exemplos de cobiça e de ociosidade.
Povoar não é objeto que o Estado promova oficialmente. A Terra povoa-se por força do desenvolvimento físico e da prosperidade econômica do homem. Em estado normal de vida política, em lugar de promovermos o povoamento, — feito sempre, aliás, com sacrifício dos mais elementares interesses, no que toca à formação étnica e social da nação, e, às vezes, com irreparável prejuízo, como com essa leviana introdução de japoneses, de hindús e de imigrantes de outras raças, extremamente prolíferas, que os Estados Unidos, a Inglaterra e suas colônias repelem de seus territórios, e que podem, em duas dezenas de anos, desequilibrar todas as bases da sociedade nacional — o trabalho de nossos governos deveria consistir em regular, superintender e distribuir os imigrantes espontâneos — que nos procurarão necessariamente, e que não podemos, em princípio, recusar, enquanto vierem paulatinamente, em pequenas massas, porque provêm de países que têm gente demais, enquanto nós temos terras em excesso — para impedir que súbitas e avultadas invasões de imigrantes esmaguem o elemento