tanto mais próxima e fatal, quanto em outras regiões, o espírito de providência irá restabelecendo e preparando as condições naturais de produtividade e de habitabilidade.
Não havendo forças morais capazes de conter estas tendências, cumpre insistir nestes pontos culminantes: que a expansão do comércio, da viação e dos instrumentos de crédito internacionais domina apenas uma fase da evolução humana, resultante da excitação do individualismo e dos inventos materiais, nascidos da iniciativa e do espírito econômico dos séculos XVIII e XIX — fase que não pode perdurar, com a mesma intensidade, pelo menos; e que o nosso país, fraquíssimo pela singularidade de sua natureza, não poderá resistir à dominação, se não opuser obstáculos políticos e legislativos.
Não nos é lícito aceitar a condenação de um destino, que nos faria, além do mais, cúmplices de uma das mais nefastas obras humanas; a fundação de uma aristocracia mundial fundada na ambição, instituindo e alimentando o nomadismo internacional da fortuna, vencedor, sobre os destroços de povos e sobre a ruína da terra, nas batalhas, silenciosas e serenas, das invasões e conquistas a peso de ouro.
Isolando-se do influxo destas correntes, o Brasil, defendendo-se e concentrando seus esforços e o produto de suas riquezas em sua consolidação social e na reparação de seu já extenso território explorado, prestará ao mundo e aos homens cultos e políticos previdentes de todos os países o apoio, que estes não podem deixar de ambicionar, à resistência à mais perigosa crise que tem ameaçado