A organização nacional; Primeira parte – a Constituição

humana, ligando, quase totalmente, os homens de todos os continentes e de todas as raças.

Este período, que se pode datar, com relativa precisão, das últimas explorações no interior do continente africano, representa, para a evolução positiva da Terra, uma nova era, de valor e expressão mais fortes e decisivos que os da era cristã, que só interessou uma parte da humanidade e uma parte da sua vida, e da era da Revolução, de efeitos mais limitados e muito discutíveis.

A humanidade já não é um símbolo abstrato, uma visão sentimental: é uma realidade. Mas, ao mesmo tempo que o homem atingiu a consciência global de sua espécie, a fase que atravessamos exibe, todos os dias, as provas do seu despreparo para atingir os problemas reais desta sociedade, que ele apenas chegou a conhecer em bloco, em sua forma total, assim como os dos agrupamentos parciais em que se divide, os do indivíduo, de sua vida e de suas relações. As ciências do homem e da sociedade são ainda nimiamente frágeis; e as afirmações que elas aventuram, ou são erradas, ou pertencem ao número das verdades que a natureza encerra, mas que, por indiferentes à sorte do homem, inacessíveis a seus meios de ação, ou insubmissas a seu espírito e seus instrumentos, não podem conduzir senão a falsas analogias e generalizações ilusórias.

A evolução espontânea da sociedade conduz para a paz. Mas, no evoluir humano, a espontaneidade não tem a expressão mecânica dos fenômenos físicos. Se atentarmos para a situação atual da política internacional, o que as aparências