de Mauá nas relações com os nossos vizinhos. — Thiers, advogado da política de apoio a Montevidéu. — Entendimento do estadista francês com Mauá e Andrés Lamas. - Mauá enfrenta a animosidade pública. —
A inflexibilidade de Zacharias cede à pressão do ambiente. As manifestações das ruas. A missão Saraiva com caráter favorável a Flores. — As impaciências da opinião. Sugestões e ameaças da imprensa. — Excitação dos brios nacionais. — Mauá e os seus \"amigos blancos\". — Sua tentativa de pacificação junto de Venâncio Flores. — Trechos da correspondência de Flores com Berro e com Mauá. — Previsões deste sobre o desfecho da revolução. — Sua intervenção prestigiosa em todos estes incidentes. — O juízo de Clóvis Bevilacqua sobre a nossa política internacional. — Mauá reclama uma política firme. — Sua atitude conquista-lhe a inimizade de Zacharias. — Uma crítica do Espectador da América do Sul. — O parlamento reflete as violências da imprensa. O deputado J. de Barros Pimentel e o senador Marquês de São Vicente. — A prudência de Saraiva. Demora da apresentação do ultimátum. Sua política tentando acordo. — Saraiva media, como Mauá, os riscos que corria o Brasil. — O trabalho de Mauá junto de seus amigos Berro e Herrera para evitar o rompimento.
Capítulo XXI
[link=10526]AS RECLAMAÇÕES DIPLOMÁTICAS[link]
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A causa primordial das dificuldades financeiras de Mauá. — O Governo Imperial esposou calorosamente suas reclamações. — A razão das reclamações. — A Lei de 16 de julho de 1868. — O Dec. de 21 de janeiro de 1869. — Consulta ao Conselho de Estado sobre a nota do Ministro do Brasil. — O Conselheiro Nabuco. — São Vicente, Salles Torres Homem e Carneiro de Campos. — O parecer de Jaguari. — A discussão diplomática em Montevidéu. Nota Araújo Gondin. — Mauá é ameaçado de processo pela sua linguagem violenta. — O apoio moral que nessa contingência recebe de Rio Branco, São Vicente, Cotegipe. — A nobre atitude do Ministro de Estrangeiros Dr. Manoel Herrera y Obes reconhecendo o direito de Mauá. — Deber y conveniencia. — As entrevistas do Presidente Ellauri e de seu Ministro Perez P. Gomar com Mauá em 1873. — O Uruguai fazia questão de um tribunal interno. Mauá propunha o Banco de Inglaterra, o Banco de França, outro grande banco para terceiro árbitro. — Na Presidência de Varela, 1875, faz-se um acordo com anuência do Governo Imperial. — O Governo de Latorre o anula em 1876. — A volta ao estado anterior. — Com a falência de Mauá as reclamações diplomáticas ficaram sepultadas.