Mauá

alegando domicílio em Londres. — Desprezada a exceção por unanimidade do Supremo Tribunal. — A Companhia, por seu advogado Conselheiro João Chrispiano Soares, renova a matéria da exceção como defesa. — O Supremo Tribunal muda de jurisprudência por seis votos contra quatro. — Sugestões da imprensa inglesa contra a causa de Mauá. — A ameaça de nos faltar crédito para as estradas de ferro. — O Anglo-Brasilian Times. — O Times. — A tática do advogado da São Paulo Railway. — Mauá embarca para Londres; a dívida estava prescrita. — Insiste por um juízo arbitral pelo qual se batia havia 18 anos. — Escreve um artigo violento e leva-o ao Times, que recusa inseri-lo. — Volta ao Rio. A publicação do artigo no Jornal do Comércio.



Capítulo XXX

[link=10693]O QUE MAUÁ FEZ[link]

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Explicação do título deste capítulo. — O Porto de Pernambuco. O projeto de Mauá, Cunha Galvão e Muniz Barreto preferido pelo Conselho de Estado. — A Câmara dos Deputados o aprova. A dissolução em 1868 — A lei de portos em 1869 vem estabelecer novas bases e a proposta Mauá ficou prejudicada. — A Companhia Pastoril, Agrícola e Industrial. — A grandiosa concepção de Mauá. — Uma avaliação dos bens aos preços atuais. — Mantida como foi instalada, e sem os desenvolvimentos previstos, seria hoje uma das grandes empresas do mundo. — A E. de F. para Mato Grosso. — Foi o grande pensamento político de Mauá. — C. Palm, W. Lloyd, Antônio Rebouças e T. Cochrane, seus sócios na empresa. — Mauá era quem suportaya o peso maior dos encargos financeiros. — Os estudos logo atacados ativamente por 16 engenheiros e 76 auxiliares contratados em Inglaterra. — A morte de Palm e sua substituição por W. Lloyd em 1872. — O ano de 1875, o da moratória de Mauá. — Pedra em cima do projeto e exortação patriótica de Mauá, em estado de moratória, pelo Jornal do Comércio, para que a obra fosse feita. — O plano político exposto por Mauá. — O plano comercial exposto na Memória de W. Lloyd. — O que seria hoje essa estrada de ferro. — O tempo perdido e o aviso ao governo brasileiro pelo Dr. J. L. Baptista no Relatório de 1920. — O que já está feito pelos nossos vizinhos. — O terreno perdido de Mauá até hoje.