duas praças: a da Constituição, antes do Rocio, e o Campo de Santana, muito amplo mas inacabado.
Quando da visita do Rev. Walsh em 1828, o Rio tinha evoluído. E o capelão de Strangford escreve: "As primeiras impressões da cidade do Rio são muito favoráveis. As ruas, embora estreitas, são bem calçadas e possuindo em geral, de ambos os lados, passeios de lajes, tão largos quanto o espaço pode admitir. As casas são maciças, feitas de granito, com os caixilhos das portas e janelas de blocos cortados na mesma rocha, que as pedreiras do fim de todas as ruas suprem em abundância e da melhor qualidade. As casas são asseadas e bem dispostas. As ruas são limpas, sem imundícies ou cheiros desagradáveis".
Caldcleugh, que esteve no Rio quase ao mesmo tempo que Maria Graham, não é da mesma opinião, nada encontrando digno de menção, e acredita "que o estado de asseio nos Estados Unidos é muito maior que em qualquer das possessões dos portugueses, que nunca se distinguiram por seu amor a esta virtude". Já por esse tempo (1819) estranhava ele que as casas do Rio obedecessem apenas ao capricho dos construtores. Os caminhos da cidade eram conservados sem calçamento de propósito, "para poupar os pés dos negros". A gente rica morava para os lados do Catete, e Botafogo era uma aldeia que se debruçava na praia de pequena e romântica enseada. O jardim público pareceu-lhe abandonado e decadente.
Mas o aumento da cidade foi rápido, e Walsh comenta: "A cidade velha estava quase exclusivamente confinada ao estreito espaço entre as