"O grande convento da Ajuda recebe número ilimitado de freiras, (embora estejam geralmente reduzidas a vinte e oito) e é dos maiores edifícios do Rio. Ocupa toda a extensão de uma rua, e é tão despida de ornamentos, que parece a fachada de uma cadeia; e está ainda em meio a sua construção. Tem a frente para o mar e a outra fachada para a rua, e contém duas filas de celas. Encostado a ele, junto ao mar, ergue-se o quartel de polícia e, por estranha coincidência, a confraria dorme de um lado da parede e o regimento de soldados viciosos do outro. A capela é imensa, muito escura, o maior e menos ornado dos edifícios religiosos do Rio. O lado oposto ao altar é fechado por uma grade de ferro, de barras grossas e aberturas muito estreitas, indo do chão até o teto, atrás da qual se reúnem as freiras durante a missa. Este convento mereceu a distinção de guardar as sepulturas da família real. As cinzas de D. Maria I e as de sua irmã Miriam aí estão depositadas e aí repousam também os restos da boa e amável Leopoldina".

Teve Walsh a oportunidade de assistir aos votos de nova freira (31),Nota do Autor indignando-se da falta de respeito da assistência. Fala ainda dos recolhimentos: "um, onde os maridos põem as mulheres