O Brasil visto pelos ingleses. Viajantes ingleses.

a apaixonada escrevera de Lisboa para seu pai, pedindo notícias. Casam. O sr. d'Avila é feito seu agente em Portugal e o príncipe Zirvan se inicia com delícias na civilização britânica.

Vem Henry Koster ao Brasil por motivos de saúde. Necessitando seus males de mais ameno clima que o nevoento céu de sua pátria, e estando os portos de Portugal e Espanha fechados à navegação inglesa, embarca em companhia de um amigo que já conhecia e louvava Pernambuco, partindo no Lucy a 2 de novembro de 1809. Fixando residência em Recife, vai por terra até a Vila da Fortaleza do Ceará Grande e, tornando à capital pernambucana, embarca para a Inglaterra num veleiro que faz longa escala no Maranhão. A 4 de outubro de 1911, vencido pela nostalgia das terras de sol, novamente vem para Pernambuco, onde se faz agricultor, primeiro em Jaguaribe, depois em Itamaracá. A morte do pai obriga-o a tornar à Inglaterra, de clima nefasto a seu precário estado de saúde. Mais uma vez busca as nossas plagas, em data que não conseguimos precisar, sabendo-se apenas, pelo depoimento de Henderson, que em 1821 ele residia em Goiana, muito enfermo, parecendo, pelo que diz este seu compatriota, tuberculoso em último grau.

Chega ao Rio de Janeiro em 1808, para residir no Brasil durante dez anos, quase sem interrupção, John Luccock, cujas notas sobre o Rio de Janeiro permitem apreciar a evolução da cidade que se preparava para a capital do único Império sul-americano.

Em 1816 esteve Waterton em Pernambuco. Esse Carlos Waterton, que Wood considera mais interessante em suas peregrinações que o Sinbad